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A história de Santa Rosa/RS

A região era primitivamente habitada por indígenas do grupo Tapes, e, com a chegada dos jesuítas e espanhóis, a partir de 1626, iniciou-se um sistema de redução para catequizá-los. Santa Rosa integrava o território dos Sete Povos das Missões, fundado pelos jesuítas e pertenceu, sucessivamente, a Porto Alegre, Rio Pardo e Santo Ângelo. Em 1876, o município de Santo Ângelo foi subdividido e criado o Distrito de Santa Rosa.

Contudo, a efetiva colonização só ocorreu a partir de 1915, quando entrou em execução um vasto plano de loteamento de terras para assentar os nacionais que já habitavam a região.

No ano anterior, 1914, Quintino Zanella e mais alguns companheiros, ergueram o acampamento no local onde hoje está construído o Colégio Santa Rosa de Lima. Assim estava fundada a Colônia 14 de Julho. Os primeiros povoadores foram os próprios funcionários do serviço de agrimensura. Mais tarde, ocorreu a colonização propriamente dita, quando afluíram descendentes de alemães e italianos, e outras etnias em menor escala.

As famílias se instalavam nas proximidades do acampamento, derrubavam matas, construíam casas e faziam lavouras. A ocupação dessas terras aconteceu rapidamente, sendo que em 1920 a Colônia já contava com 11.215 habitantes. A ideia da emancipação surgiu em 1927, quando a Colônia já estava com 35.000 pessoas e uma boa arrecadação. A energia elétrica chegou à cidade em 1922.

Em 1924, teve início o cultivo de soja no Brasil, graças à dedicação do Pastor Albert Lehenbauer. Naquele ano, ele distribuiu sementes entre os agricultores da comunidade, que, após plantarem e colherem, devolviam uma parte para que mais sementes pudessem ser redistribuídas. Com isso, o cultivo logo se expandiu para áreas além da comunidade. Hoje, a soja é considerada a principal commodity do país.

Pastor Albert Lehenbauer

Em 1929, a luta pela emancipação crescia rapidamente e o maior argumento dos emancipacionistas era a crescente arrecadação da Colônia. Durante a campanha, uma comissão foi até a capital do Estado a fim de apressarem a emancipação. O jornal “A Serra” foi fundado para divulgar a campanha emancipacionista da Colônia. Assim, no dia 1ª de julho de 1931 foi assinado o decreto de emancipação do município de Santa Rosa. A solenidade de instalação do município de Santa Rosa aconteceu no dia 10 de agosto de 1931, quando tomou posse o primeiro prefeito, Arthur Ambros, nomeado pelo interventor Federal do Estado, general José Antônio Flores da Cunha.

Santa Rosa é conhecida nacionalmente como o “Berço Nacional da Soja”, título oficialmente concedido por meio do projeto de lei PL 5647/2019. Este reconhecimento nacional se deve ao papel do município na introdução e cultivo contínuo da soja no Brasil. Na época, “o Caminho da Soja” – hoje identificado como a Linha 15 de Novembro – era uma vila rural da então Colônia Quatorze de Julho. A região, cuja efetiva colonização só ocorreu a partir de 1915, viu em 1924 o início do plantio da oleaginosa no país pela dedicação do Pastor Lehenbauer. Foi a partir desta aposta do pastor nas terras férteis da Colônia que a soja chegou, décadas depois, ao produto agrícola com maior valor de produção do Brasil (de acordo com IBGE, a soja alcançou 341 milhões de reais em 2021, mais que o dobro do milho em grão, que é o segundo principal produto agrícola).

Para além da soja, o município se evidencia pela presença de figuras ilustres de diferentes nichos (como entretenimento, esporte, política, ciência e cultura), já que é a cidade natal da apresentadora Maria da Graça ‘Xuxa’ Meneghel e do ex-goleiro de futebol Cláudio André Mergen Taffarel.

Santa Rosa faz parte da mesorregião Noroeste Rio-Grandense que, por sua vez, é subdividida em outras 13 microrregiões e também dá nome a microrregião “Santa Rosa”, composta por outros 12 municípios. O município é considerado a principal região de influência de sua Microrregião, junto a Santo Ângelo, e tem como região de influência o Arranjo PopulacionalS de Porto Alegre (IBGE, 2018). Em relação aos municípios que fazem parte da Microrregião Santa Rosa, os municípios mais populosos são Santa Rosa, Três de Maio, Horizontina e Santo Cristo, respectivamente, e os demais municípios da microrregião tem uma média de 2 a 6 mil habitantes.

Santa Rosa faz parte da mesorregião Noroeste Rio-Grandense que, por sua vez, é subdividida em outras 13 microrregiões e também dá nome a microrregião “Santa Rosa”, composta por outros 12 municípios. O município é considerado a principal região de influência de sua Microrregião, junto a Santo Ângelo, e tem como região de influência o Arranjo Populacional de Porto Alegre (IBGE, 2018). Em relação aos municípios que fazem parte da Microrregião Santa Rosa, os municípios mais populosos são Santa Rosa, Três de Maio, Horizontina e Santo Cristo, respectivamente, e os demais municípios da microrregião tem uma média de 2 a 6 mil habitantes.

O Mapa do Turismo Brasileiro, elaborado no âmbito do Programa Nacional de Regionalização do Turismo, do Ministério do Turismo, classifica Santa Rosa na região turística denominada Rota do Rio Uruguai, junto de outros 18 municípios. As regiões turísticas são territórios que possuem características similares e/ou complementares e aspectos em comum (identidade histórica, cultural, econômica e/ou geográfica) podendo existir, numa região, municípios que não recebem turistas, mas que se beneficiam da atividade pelo fornecimento de produtos e serviços.

O Mapa do Turismo Brasileiro categoriza os municípios que compõem estas regiões de acordo com o fluxo turístico. As categorias vão de “A” a “E”, , sendo que “A” representa as capitais e os municípios com maior fluxo turístico, maior número de estabelecimentos, empregos e arrecadação de impostos federais no setor de hospedagem, enquanto “E” representa os municípios que zeraram as cinco variáveis: quantidade de empregos e estabelecimentos formais em hospedagem, estimativa de turistas internacionais e domésticos e arrecadação nos estabelecimentos de hospedagem.

Em relação aos municípios que fazem parte da região Rota do Rio Uruguai, não há municípios com classificação A ou B. Apenas Santa Rosa está classificada na categoria C do Mapa. Alecrim, Boa Vista do Buricá, Campina das Missões, Cândido Godói, Horizontina, Porto Lucena, Santo Cristo, Três de Maio, Tucunduva e Tuparendi fazem parte da categoria D. Já Alegria, Doutor Maurício Cardoso, Independência, Nova Candelária, Porto Mauá, Porto Vera Cruz e Senador Salgado Filho fazem parte da categoria E do Mapa.

Linha do tempo

1876
1931
2019

Santa Rosa recebe o título de "Berço Nacional da Soja"

Santa Rosa é conhecida nacionalmente como o “Berço Nacional da Soja”, título oficialmente concedido por meio do projeto de lei PL 5647/2019. Este reconhecimento nacional se deve ao papel do município na introdução e cultivo contínuo da soja no Brasil.


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